EA 348, silabário de uma escola de escribas, atualmente exposto no Ashmolean Museum (Ashm 1893-1-41 (419)| © Cuneiform Digital Library Initiative.
Em Die el-Amarna-Tafeln. Mit Einleitung und Erläuterungen (1915), Jorgen Knudtzon dividiu o corpus de Amarna em três categorias:
- as Cartas dos Grandes Reinos (Egipto, Babilónia, Assíria, Mitani, Hatti, Arzawa, Alašiya);
- as Cartas dos vassalos da Síria-Palestina;
- os tabletes.
É a Knudtzon que se deve a edição das primeiras 358 cartas, tendo também estabelecido a ordem numérica adotada para a sua identificação (EA), considerando a cronologia, a geografia e a função de cada exemplar.
Encontrados nos arquivos de Akhetaton (capital do reinado de Akhenaton, atual Tell el-Amarna), os tabletes não são cartas propriamente ditas, mas sim tabuinhas diversas, nas quais podemos encontrar amuletos, listas de divindades, mitos mesopotâmicos, contos, silabários, textos lexicais e exercícios das escolas de escribas.
William Moran (1992: xv) contabiliza um total de 32 exemplares deste género, na sua obra The Amarna Letters.
Lista de tabletes
EA 340 (?), 356-59,375 (?): mitos épicos mesopotâmicos.
EA 348, 350, 379: silabários.
EA 351-54, 373: exercícios/textos lexicais;
EA 355: possivelmente trata-se de um amuleto (Moran, 1992: xvi);
EA 374: lista de deuses (Moran, 1992: xvi);
EA 341: conto hurrita (Moran, 1992: xvi);
EA 368: lista de palavras egípcias escritas em cuneiforme (Moran, 1992: 365).
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